terça-feira, 31 de março de 2009
Os meus desenhos
Olá!
Já com a mente em contagem decrescente, decidi vir-vos mostrar esta série de desenhos que tenho andado a fazer e que tem sido o motivo de eu não ter andado a fazer mais coisas, ou pelo menos coisas que mereçam a relevância que o blog lhes dá, ou que eu acho que devem ter para constar nele.
Tenho feito muito mais desenhos do que estes, mas estes são os da última série, relativa a cidade de Tallinn. Na verdade, falando de trabalho ou da minha produção, a verdade é que aqui tenho sido pouco produtivo no fazer das mãos, mas muito no fazer do pensamento. Tenho escrito bastante, tenho pensado e, ao fazer estas colagens, também tenho usado o tempo para ouvir boa música e pensar, muito! Vou então com excesso de bagagem mental (ok, execesso não, mas era só pela analogia! :)), pelo que quando voltar, ninguém me vai ver fora das oficinas, agarrado ao barro, à madeira, ao metal, ao gesso, tudo coisas de que sinto falta e me apetece voltar. Mas, este também era um dos objectivos da viagem: reflectir, pensar, crescer ideias em mim. E lá isso realizei! Muitos objectivos caíram ao lado, pois não foi o que estva à espera (o que não significa que foi mau), mas em relação a este, sim, sem dúvida concretizado!
Estes desenhos são então em estudo dos diferentes tipos de espaço numa cidade: a laranja as casas e edifícios públicos - espaços construídos para habitar; a verde os espaços ao ar livre - àreas de lazer; e as estradas: espaços de circulação.
Tenho também mais desenhos da cidade para mim, isto é: o mapa da cidade que eu conheço e da que me falta conhecer, entre outros. Depois quando fizer a exposição vêem-nos todos!
Abreijos
João
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Muito interessante! Muito criativo! Este trabalho.
ResponderEliminarPara além do teu trabalho como artista, é também a tua percepção como “cartografo” de vivencias no espaço urbano - um espaço vivido, percorrido , sentido por ti -, e traduzidas na tua percepção do simbolismo de cada mapa (re)criado/CRIADO por ti.
A “decomposição do esqueleto do espaço da cidade” leva-nos a reflectir sobre as suas funções.
A cidade, tal como um malmequer tem as suas pétalas e se as tiráramos UMA a UMA vemo-la em perspectivas diferentes.
Viva João.
ResponderEliminarNa recta final....e ninguém te fez uma visita qd tantos o queriam fazer.
Paciência.
É curioso...mapas
o acaso , a 'beleza e conforto' que os outros foram construindo para viver, q conta a história e os passos,
num resumo artístico feito por ti.
Os pensamentos são uma obra de arte ? q se guarda numa caixinha ?
Beijos e abraços que se resumem numa palavra q tu adoptaste do nosso querido Bruno.
E assim se cria um artista!! É bom assistir ao teu percurso...sempre em grande João!!! :)
ResponderEliminar