terça-feira, 28 de abril de 2009

Saaremaa 1 e 2/05/2009

Olá Olá!! Desculpem a falta de informação, mas isto, finalmente tem andado mais ocupado, e o que me leva a postar é principalmente a viagem que eu e a Anu fizémos este fim-de-semana a Saaremaa. Para quem não sabe, Saaremaa é a maior das ilhas do arquipélago que também pertence à Estónia, chamado Moonsund. Há já algum tempo que sabia que não podia voltar sem visitar esta ilha, pelo que esperei que chegasse a Primavera para visitar esta ilha onde a Natureza impera. E sim, a Primavera também já chegou a estas terras setentrionais, pelo que também posso dizer que ando de t-shirt durante o diae acreditem, lembro-me da primeira vez que andei de t-shirt na rua aqui como uma das melhores sensações destes últimos tempos. Optámos então por alugar um carro e seguirmos em direcção à ilha. Esta opção deveu-se tanto às minhas saudades de conduzir como ao tempo reduzido que tinhamos para visitar o máximo que conseguissemos e à dificuldade de nos movermos pelos diferentes pontos na ilha, pois não há transportes para todos os lados como na cidade. Lá seguimos então numa divertida viagem até Virtsu, cidade costeira a cerca de 130 km de Tallinn, onde apanhámos o barco que nos deixaria em Muhu, uma ilha mais pequena, ligada a Saaremaa por uma ponte. Depois de estacionarmos o carro no barco, fomos aproveitar o Sol por 30 minutos, tempo de duração da travessia. A Anu faz parte do Couchsurfing, pelo que ficámos em casa de uma estoniana, residente duma pequena aldeia que, apesar de não estar em casa na data em íamos, insistiu em que fossemos na mesma pois não havia problema nenhum. Deixou-nos então a porta aberta para que pudessemos entrar e foi uma sensação tão estranha entrar em casa de alguém que não conhecemos sem que a pessoa esteja em casa, fechar a porta e voltar de noite e dormir. Mas foi óptimo pois o apartamento era enorme e bastante acolhedor. Obrigado Marjana! Depois de visitarmos a casa onde ficaríamos, metemo-nos no carro e fomos explorar esta ilha, cujo ponto de mais interesse é a sua Natureza algo selvagem, onde a presença humana é apenas notada pelas casa e quintas isoladas que de tempos a tempos se encontra pelo caminho. Um dos sítios que visitámos primeiro foi esta magnífica floresta de velhíssimos carvalhos onde também pudémos verificar pela primeira vez aqui a rica presença animal, ao apanharmos um susto dos diabos com uma cobra que parecia bastante grande (ok, para mim, todas são autênticas anacondas!) que se mexeu de repente quando passámos e fez bastante barulho na vegetação seca. Como é óbvio não nos fez mal nenhum e provavelmente assustou-se tanto quanto nós, mas pronot, no fim deu para rir. Depois, em caminho, passámos pela cidade de Kuressaare, capital de Saaremaa, onde visitámos o castelo, rodeado por fossos e com belíssimo aspecto mas que se encontrava fechado! Seguimos então para o ponto mais a Sul na ilha (se olharem de perto para o mapa, é o ponto mais a Sul de uma pequena península na outra península). Foi giro pois dá para avistar a Letónia, ao longe e porque me proporcionou um pequeno e refrescante banho de pés e cara no mar Báltico, pela primeira vez, desde que aqui estou. Planeio mergulhar ainda esta semana, mas logo vejo como está o tempo e a minha disposição para tais aventuras! Neste mesmo cabo há umas ruínas construções bélicas de observação que não sei de quando datam, mas dão à paisagem um aspecto interessante, achei.
Depois, quando despreocupadamente percorríamos os campos perto do mar, em busca de uma falésia bastante conhecida: segundo contacto com animal (e, para mim, um dos momentos mais impressionantes deste passeio): uma rena que estava à beira da estrada! Não dá para descrever a sensação! Um animal tão grande mas também tão delicado, foi para mim sem dúvida um dos momentos da viagem!...Em estado selvagem!
Ainda pude fotografá-lo, apesar de não ser muito claro, mas fica a memória!
Seguimos então e em pouco minutos: uns quantos veados também a correrem, afastando-se da estrada que percorríamo, com o susto. Que belos animais!
Aqui, sinais de perigo como este fazem muito sentido! Sem dúvida.
Passeámos então mais uma pouco pela costa, enquanto houve luz, onde observámos estas belas praias com a luz natural fantástica que estava.
Seguímos então para Kuressaare, de volta, onde jantámos no carro, e tomámos um copo num dos bares locais, onde o clima era bastante agradável. Voltámos então para "casa", onde ainda houve tempo para um cocktail de Vana Tallinn (um licor tradicional da Estónia), apreciando o silêncio e beleza do céu nocturno do "countryside" estoniano.
Acordámos de manhã cedo, pois teríamos de devolver o carro ainda de manhã, em Tallinn. Antes de seguirmos viagem de regresso, ainda passámos por outro dos pontos de interesse desta ilha, que é o lago que se formou na cratera de um meteorito que atingiu o local há vários milhares de anos.
Outra coisa que não se pode deixar de ver são os tradicionais moinhos de vento, espalhados um pouco por toda a ilha, feitos de madeira e geralmente assentes em montes de seixos muito aprumados.

Voltámos então a Tallinn, pelo mesmo percurso, onde demos boleia a uns estonianos que, por mais que eu puxasse por eles só respondiam com monossílabos. Quando os deixámos em Tallinn, virei-me para a Anu e disse que pensava que iam ser mais divertidos ao que a resposta foi: "O que esperavas?! São estonianos!" lol

Ao fim da tarde houve tempo para a aula de cerâmica que a Anu faz semanalmente e para saborer o estranho pão que tinhamos feito em casa.

Igual à imagem do pacote! Perfeito!

Mais uma semaninha e estarei de volta! Agora há que aproveitar e espremer tudo o que ainda falta! Até breve!

Beijos e abraços

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Quatro Nutricionistas em Tallinn 18/04/2009

Olá! No Sábado passado tive a minha primeira visita aqui em Tallinn! A Joana, que está a fazer estágio em Estocolmo meteu-se num barco com a Jane, sua colega de curso e de aventura escandinava, o Mohamed (espero que seja assim que se escreve!) e a Katrin, seus colegas de estágio e vieram todos até Tallinn! A Anu juntou-se à festa, claro! Devo dizer que adorei estar com eles (convosco) estas horas. Foi pouco tempo (eles fizeram basicamente o mesmo que eu fiz no sentido oposto: barco, oito horas na cidade e barco de regresso), mas foi divertido pois tentei que vissem situações variadas desta bela cidade, isto é, tanto a cidade velha, com a sua beleza controlada, como a vida quotidiana dos habitantes de Tallinn, no mercado russo. Almoçámos no meu restaurante preferido (aquele que já tinha falado quando estive no mercado russo, com a sopa de queijo e camarão) e fomos gastar as calorias pela torre da Igreja Oleviste - aquela que já foi o edifício mais alto da Europa: 258 degraus! Foi uma experiência até para mim,pois ainda não tinha ido lá acima pois teve fechada durante o Inverno, assim como grande parte dos monumentos mais emblemáticos. Acho que ainda lá volto antes de partir. Depois da torre houve tempo para um chocolate quente no Kehrwieder, o tal café que também adoro! Não me vou alongar muito na descrição dos monumentos que visitámos pois já fiz referência a todos eles aqui no blog. Apenas quero agradecer a visita! Adorei estar convosco! Voltem! Ainda há tempo! Beijos e abraços para todos!
Gostei mesmo!

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Turquia 04/04 a 12/04

Merhaba!
Sim, desta vez a saudação é em turco pois foi por essas terras que andei a semana passada, daí a ausência de novidades, mas agora há e muitas! Nem sei muito bem como vou conseguir relatar tantas sensações, cheiros, diferenças que por lá observei! O que é certo é que foi talvez a viagem de que gostei mais até hoje, principalmente pela diferença cultural que observei, mas vou começar pelo princípio, a ver se ponho ordem nisto!
Reservei então para mim mesmo, como presente de aniversário (sim, fiz 21 anos!) uma viagem à Turquia. Escolhi este país por ser diferente, não só de Portugal, mas da Estónia (que diferença, nem acreditam!).
Bem, chegado a Istambul de madrugada, só queria ir para o hotel e dormir. Às seis da manhã da primeira noite: surpresa (e susto também, confesso) o chamamento para a reza matinal. Ouve-se por toda a cidade, cinco vezes por dia e chama todos os muçulmanos a rezarem, não obrigatoriamente na mesquita, mas enfim, acaba por acordar todos os outros! É impossível não ouvir, não têm noção da sensação que tive. Quando acordei, nem sabia muito bem o que era aquilo e fiquei tipo três segundos a pensar e depois lá associei, mas nesses três segundos até em guerra medieval pensei! Só visto! Depois de dormir mais um pouco, lá tomei pela primeira vez o típico pequeno-almoço turco composto, como mostra a imagem (que não é minha, tirei da net agora mesmo), por pão, pepino, tomate, ovo cozido, azeitonas, queijo feta e chá, como em todo o lado, mas já lá vamos!
Fiquei no Sultanahmet, a zona de Istambul onde estão os principais monumentos, pelo que, depois do pequeno-almoço, segui em direcção à Mesquita Azul e à Santa Sofia, duas mesquitas (a Santa Sofia era inicialmente uma igreja, actualmente com a aparência de mesquita mas com reminiscências do período cristão, nomeadamente, nos mosaicos com a imagem de Jesus Cristo, etc.)
Comecei pela Mesquita Azul, por mero acaso, mas valeu bem a pena. Depois de descalçados os sapatos, lá entrei, caminhando pelas agradáveis carpetes turcas que cobrem todo o chão.
É um imponente edifício com tonalidades cinzento-azulado no exterior, daí o nome,
e revestido de mosaicos e frescos no seu interior.
Tive sorte pois quando cheguei estavam em oração, pelo que pude ouvir (mais uma vez) as orações deles e vê-los a rezar. Foi uma experiência muito interessante, pois comecei por um dos aspectos que mais diferem entre as nossas culturas - a religião- e que são tão importantes e marcantes em todos os outros aspectos culturais. Fiz este pequeno vídeo pois tudo o que por lá vi não cabe numa fotografia.
Em seguida dirigi-me para a Basílica de Santa Sofia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Bas%C3%ADlica_de_Santa_Sofia), edificada anteriormente à Basílica Azul, apenas a alguns metros desta, parecendo que há quase uma rivalidade de beleza entre as duas.
Depois da bilheteira entrei para a Basílica. Foi muito interessante pois sente-se no mesmo edifício, de alguma forma, as duas religiões que ali habitaram, pois há o famosíssimo mosaico de Jesus Cristo, mas ve-se por todos os lados frescos, e a arquitectura por si só, nitidamente islâmica. Foi muito interessante, mas ainda assim, gostei mais da Mesquita Azul. A Santa Sofia pareceu-me que poderia estar melhor conservada e é bastante diferente, só por si. Mas vale sempre a pena!
Ainda na Santa Sofia, tive de experimentar isto que é "Não-sei-o-quê dos desejos", já não sei se buraco ou algo assim, mas buraco dos desejos parece-me um pouco estranho! Então, a lógica é colocar lá o polegar e dar uma volta completa, enquanto se pede um desejo. Aquilo devia ser um poço de bactérias, pois acredito que durante o dia, milhares de pessoas façam aquilo, mas nada como um pouco de vitamina M para nos fazer mais fortes!
De uma janela da Santa Sofia tem-se esta fantástica vista sobre a Mesquita Azul. Pelo mundo deve haver também milhares de fotografias como esta, pois, apesar de ter sido eu a tirar, estive ainda uns minutos na fila para me empoleirar na janela e tirá-la, à semelhança dos muitos outros turistas antes e depois de mim, mas enfim, há coisas destas às quais não se consegue escapar...
Outra coisa a que não se pode também escapar é a um cafezinho turco. Tem de se esperar que o café acame e depois bebe-se. Outra coisa engraçada, que ainda não tinha visto em mais lado nenhum foram os copos de àgua descartáveis. Achei um desperdício, mas enfim, há muita coisa errada!
Depois do café, segui para a Basílica Cisterna, uma enorme construção subterrânea, recheada de arcos e àgua, que tinha tanto uma função prática, de armazenamento de àgua, no passado, como de lazer
Ainda neste dia recheado de passeios, tive tempo de experimentar pela primeira vez o Grande Bazar! E lá grande é, de facto! Pois bem, é uma gigantesco mercado coberto com centenas de lojas, ruas e milhões de artigos à venda, desde produtos alimentares, agrícolas, souvenirs de TODO o tipo, artesanato, roupas, livros, sapatos, restaurantes e até uma loja de gramofones por lá encontrei! Foi um espaço muito interessante onde também voltei mais tarde, afim de comprar alguns artigos que já tinha visto por lá e por em prática a minha habilidade para regatear preços e, acreditem ou não, conseguem-se descontos de mais de 50% sobre o preço inicial. O truque é mostrarmo-nos interessados, dizer uma preço que nos pareça razoável (eles vão dizer que compram o artigo a esse preço no armazém) e então dizer-se que sendo assim não se quer e **pliimm** artigo dentro do saco de plástico e mão estendida para o preço que disseste! Foi bué divertido! Às tantas estava um pouco cansado, pois não se pode olhar para nada, vem logo o dono mostrar-te, mesmo que só tenhas olhado por um segundo e também porque está tudo muito cheio de coisas. É tudo aos montes (não necessáriamente no sentido de desorganizado), mas é tudo às dezenas de cada artigo! Bem, foi uma experiência engraçada.
E assim fiquei mais um dia em Istanbul, num hotel muito bom, pequeno, mas com um espírito muito familiar e novo, acabado de abrir, pelo que encontrei preços acessíveis e boa qualidade. Se forem a Istanbul, recomendo o Big Orange Hotel. Tenho de lhes fazer um pouco de publicidade pois foram SUPER simpáticos comigo. Fica no Sultahnamet, a uma distância razoável dos grandes monumentos (daí o chamamento às 6 da manhã!). Tem as dimensões normais dos hoteis que por esta zona vão encontrar (pequenos, sem elevador, escadas íngremes e um decoração muito estranha) mas isso faz parte, só que com a vantagem de não cheirar a bafio, ser limpinho, pequeno-almoço e confortável. Para além do pessoal ser super atencioso. Pronto, já fiz a minha parte, pois quase me senti em dívida para com eles por me terem servido tão bem.
Passados então dois dias em Istanbul, segui em direcção à Capadocia (para a zona onde no mapa está escrito "Valley of the Fairy Chimneys"), mais especificamente Göreme, uma pequena vila cujo principal atractivo são as casas escavadas nas estranhas formações rochosas (naturais!). Meti-me então num autocarro que ia de Istanbul a Nevşehir durante a noite, o que foi uma experiência até agradável, apesar das 11 horas de viagem, pois senti-me extremamente seguro, pois o autocarro ia cheio de turistas e todos os autocarros de longo percurso lá têm um assistente de birdo, que serve chá, àguas, um pequeno bolinho e até nos dá um líquido para ficarmos perfumados, tipo para lavar as mãos e deixar um cheiro agradável. De manhã, muito cedo, cheguei a Nevşehir, onde troquei para um pequeno autocarro que nos deixou em Göreme 20 minutos depois. Enquanto esperei um pouco pelo autocarro para Göreme arranjei um sítio para ficar, apesar de á chegada não me ter agradado e portanto mudei e foi ali um tempo de hesitação em que, mais uma vez me imaginava no mapa, no meio da Turquia!
Bem, mas a verdade é que arranjei um hotel...escavado na rocha! Uma "Cave Pansion"! Foi bué interessante, mais pela experiência pois à noite e de manhã era um pouco frio, até porque aquilo era um pouco ao género backpacking e portanto, era muito simples e ligavam e desligavam o aquecimento central durante o dia, mas muito cedo e, depois do banho matinal custou um pouco, mas é caso para dizer que se fica frio como uma pedra, e isso também é bom para a saúde, portanto, duas noites não matam ninguém! Em Göreme, andar pelas ruas é um pouco estranho pois, apesar de haver casas "normais", há uma zona em que só se vêem casas escavadas, o que é uma sensação engraçada, caminhar por ali!
O que esta vila tem mais para oferecer é também a maravilhosa paisagem e experiências ao ar livre, pelo que andei muito por ali, no meio da Natureza, simplesmente a fazer percursos assinalados, mas por onde se passa pelo meio de mato, vales com aquelas rochas estranhas, pequenos ribeiros e onde estava um tempo muito agradável para o efeito. Felizmente só choveu de noite. Estive então mais dois dias em Göreme, onde comi alguma comida tradicional, bebi chá turco, sentei-me em rochas estranhas a sentir o Sol na cara e´observei o modo de vida asiático pela primera vez.
Para além de ter observado também outros monumetos, como esta igreja escavada na rocha, com fresco originais do período cristão, Património Mundial da UNESCO
Para o regresso optei por vir de dia, tanto porque os autocarro partem mais vezes de dia, como para ver a paisagem por onde já tinha passado, e para chegar de dia a Ankara, minha próxima paragem.
Em Ankara só fiquei uma noite, mas tive tempo de observar a capital, com o seu ritmo de vida altamente frenético e ruidoso, cheia de carros e pessoas por todo o lado, com um ar bastante poluído que, ao fim de umas horas de passeio pelas ruas, só me fez voltar para casa e lavar a cara, tal era a sensação! Mas ainda assim, valeu a pena ver os mercados, as ruas e o Museu das Civilizações da Anatólia, um maravilhoso museu, com peças muito interessantes do período neolítico e por aí em diante. Fiquei maravilhado!
Esta é a aparência da cidade, vista do monte onde está o museu. A nuvem cinzenta não é nevoeiro!
Havia vários grupos de alunos turcos a visitar o museu e achei interessante tirar-lhes esta foto pois já tinha percebido que todos os alunos turcos, de todos os anos, são obrigados a usar fardas, pelo que também vi na rua muito pessoal que deve andar no secundário e talvez até na faculdade, com a sua gravata e calças vincadas.
Voltando ao museu, como podem ver, estão peças tão importantes como estas pequenas mas muito importantes esculturas, entre muitas outras maravilhas. Achei que não vale a pena ir de propósito a Ankara, pois não tem muita oisa para ver, mas se fizerem um viagem em que passem por lá, aconselho a gastarem umas horas no museu, pois vale bem a pena! É maravilhos e é como ver o livro de história. De facto, fiquei com a sensação de que os povos da actual Turquia foram de grande avanço tecnológico e até artístico, sendo posteriormente ultrapassados, mas ainda assim, muito importantes.
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Passado então um dia e uma noite em Ankara, dirigi-me à estação de autocarros (A.S.T.I.), de uma dimensão admirável para estação de autocarros, para aí 6 vezes maior que o aeroporto de Talliinn, sem exagero, onde se podem apanhar autocarros para todos os pontos da Turquia e sem hora marcada, eu simplesmente cheguei lá, perguntei em que linhas iam os autocarros para Istambul, levaram-me quase pelo braço até à bilheteira de uma companhia (na Turquia há dezenas de companhias de autocarros, pelo que as estações são tipo centro comercial de companhias, cheias de gente a gritar os seus destinos, muito diferente e interessante). Cinco minutos depois de chegar à estação, já eu estava dentro de um autocarro para Istambul.
Mais cinco ou seis horas e estava de regresso a Istambul, onde tinha deixado o mesmo hotel reservado para a última noite. Para o último dia reservei o indispensável banho turco que, melhor do que explicar, é verem o vídeo do Youtube
a sério, vejam e vão perceber, não dá é para o publicar aqui no blog.
Para o último dia mesmo, voltei às compras ao Grande Bazar e fiquei até bastente tarde pelas ruas e pelo hotel (mesmo não tendo quarto para essa noite), pois eles não se importaram e até me serviram o pequeno-almoço às 3h da manhã, mesmo já não estando ali hospedado e não sendo horas de pequeno-almoço. Fiquei quase sensibilizado. Gostei muito mesmo. O meu voo era às 5:50 da manhã, pelo que fui para o aeroporto de madrugada, à semelhança de muitas outras pessoas, mas foi bom pois dormi o voo todo o acordei já em Frankfurt.
Como tinha seis horas de espera pensei: "Vou aproveitar o tempo e ainda conheço outra cidade!" e assim foi, apesar do sono, meti-me no comboio que liga o aeroporto ao centro da cidade, andei por lá um pouco, pude observar que ali se vive com grande qualidade, pois via-se nas pessoas, nas lojas, e na cidade só por si.
Andei então por ali um pouco, à espera que o museu de arte moderna abrisse (às 10h). Passeei pela cidade, vi o museu, de que gostei bastante, pois tinha artistas internacional que muito me interessam, gostei muito.
Voltei para o aeroporto a tempo para não esperar muito tempo pelo avião e lá voltei para Tallinn, que se mostrou mais quente do que quando a deixei e já sem neve nenhuma.
Agora também estou bastante satisfeito pois este mês que ainda falta vai passar facilmente pois tenho bastantes planos. Vou postando aqui! Mais um mês, sensivelmente e estou de volta!!
Beijinhos e abraços
João