sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Farewell Party 27/01/2009

A minha professora foi a da direita, Kai. Devo dizer que foi uma das melhores professoras que tive! É tão porreira e gosta tanto do que faz!
Ai que frio de rachar!!
Confesso que já começo a sentir falta daquele Sol de inverno que por ai se deve fazer sentir! Apesar de estar nas sete quintas, "como eu costumo dizer é claro!", há coisas de que, de facto sinto falta. Uma delas é o Sol, a hospitalidade e "calor" portugueses e fazem-me falta os meus amigos! Vocês que por ai ficaram! Bem, hoje está-me a dar para a nostalgia mas isto passa, até porque estes dias têm sido bastante divertidos! Na terça-feira foi o último dia de aulas, isto é, tivemos de preparar um pequeno texto (divertido, de preferência) em que falássemos de nós, sem ser o "Chamo-m João e tenho 20n anos". Então, posso dizer que este foi o meu texto de final de curso:
Tere!
Minu nimi on João Rolaça. Ma olen kahekümneaastane. Ma olen portugaallane ja ma õpin skulptuuri.
Tallinnas, ma jagan korterit Eesti sõbra Anuga.
Meille meeldib valmistada igasuguseid imelike toitusid.
Näiteks kala paprikaga ja pastat porgandi ja porruga. Ma armastan Eesti leiba. Meie sööme leiba juustu ja kurgiga või leiba meega. Ma olen meesõltlane.
Eille öösel me käisime Kadrioru pargis jääskulptuure vaatamas ja me alustasime suurt lumesõla ja see oli lahe!
Vabandage, mis kell on?
Se alguém conseguir traduzir isto, levo-lhe um presente! lol
Bem, durante a apresentação também tivemos de cantar uma música popular estoniana, muito divertida por sinal, mas não sei qual será a tradução para ela! Encontrei na net a letra, por isso, também a ponho aqui para poderem cantar!
KUNGLA RAHVAS
Kui Kungla rahvas kuldsel a'al
Kord istus maha sööma,
Siis Vanemuine murumaal
Läks kandle lugu lööma.:
: Läks aga metsa mängima,
Läks aga laande lauluga. :
:Sealt saivad lind ja lehepuu~
Ja loomad laululugu;
Siis laulis mets ja mere suu
Ja Eesti rahva sugu,:
: Läks aga ... :
:Siis kõlas kaunist' lauluviis
Ja pärjad pandi pähe.
Ja murueide tütreid siis
Sai Eesti rahvas näha.:
: Läks aga ... :
:Ma laulan mättal, mäe peal
Ja õhtu hilja õues,
Ja Vanemuise kandle hääl,
See põksub minu põues.:
: Läks aga ... :
lol, bem, aqui por baixo somos nós a cantar! É que o curso foin de língua e cultura estoniana, por isso, foi fixe termos experiementado e conhecido tantas coisas. Foi mesmo porreiro ter feito este curso! O Edwin deixou-se contagiar pelo patriotismo estoniano...20 valores! Como sempre, houve a foto da praxe! Pena eu não constar na totalidade. Bem, mas depois da foto e tudo isso, ao fim da tarde... SAUNA PARTY!! Começamos por jantar, e cada um trouxe algo do seu próprio país. Houve manteiga de ovo finlandesa (em baixo), pão de todo o tipo, eu fiz bacalhau assado no pão com alho acho que lhes chamamos Touras. Foi mais por ser prático, mas, modéstia à-parte, toda a gente gostou, se bem que não é bem como o que por ai temos. É que aqui não há bacalhau salgado como nós. Só há fresco e é caríssimo. Não que a comida seja muito cara por aqui, mas o bacalhau pareceu-me que era o "top" do supermercado: 20 e tal euros o quilo! Bem, o que interessa é que valeu a pena. Também houve uma espécie de lasanha alemã, mas com noodles em vez de massa de lasanha. Da Estónia houve uma sobremesa que parece um intermédio entre gelado e gelatina, que se come com leite e as fatias de leib (pão escuro) com peixe e ovos. Ah! E provei pela primeira vez a bebida nacional turca, que é uma mistura de leite com àgua e umas cenas maradas. Não é alcoolico, como devem imaginar, mas soube bem. Experiência cultural! Por incrível e malígno que pareça, depois do jantar, fomos todos para o jacuzzi! Pena não ter mais fotos, nem sequer comigo nelas, mas a excitação era tanta que eu queria era saltar lá para dentro e largar a máquina num sítio seco. Tivemos um andar de um hotel em Tallinn para nós, com jacuzzi, sauna e banho turco. Ah! e a varanda cheia de gelo! Pena não ser neve, mas já foi perto do que sentem os nórdicos quando fazem sauna e depois se vão banhar no gelo. É que a sauna é tão quente e, sempre que se põe àgua nas pedras quentes (também experimentámos cerveja, mas deixa um cheiro estranho!), a tempertura sobe. Ficamos tão quentes que as temperaturas negativas não nos assustam, pelo menos por uns segundos. Ainda bem que, por baixo do fato de banho vesti a minha luva especial (OBRIGADO ROSA! Gostei muito! Ainda não tinha agradecido!)lol Depois da sauna, houve tempo para penteados marados e parvoíces! Terviseks!!!

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Aula de Tiro 27/01/2009

Tere Tere!
A terça-feira passada foi o dia da nossa última aula de estoniano, o que quer dizer que já somos profissionais nesta língua...ou não! Bem, como foram, sem dúvida, as guerras de neve, os momentos mais divertidos, não pude deixar de os registar para ficar para a posteridade. O pobre Mathias foi o alvo. E toda a gente a atirar-lhe bolas de neve. "Que gente sem escrúpulos! O pobre moço sem ter culpa de nada!!" lol
Depois da guerra, tivemos uma aula de tiro com um dos professores da academia onde temos as aulas. Não sei se já disse, mas é uma academia de polícia, daí a aula de tiro. foi bastante engraçada. Não há feridos a registar, mas antes os bons momentos.
Primeiro vimos diversos tipos de armas e experimentámos tiro a lazer, para um painer próprio. de seguida tivemos direito a três tiros a sério, com uma arma da caça desportiva (não esperem o modelo, pois não me lembro! Não sou muito dado a estas coisas!)
Depois disto fui ter a minha primeira aula na faculdade, chamada Oasis (!), onde falaremos e analisaremos a cultura estónia e utilizaremos esse material para realizar trabalhos individuais, completamente livres que serão posteriormente expostos aqui em Tallinn! Fiquei logo contente por saber que ia expor cá! Acho que até devo fazê-lo mais do que uma vez pois é prática comum as cadeiras terminarem com exposições, pelo que percebi. Curioso só o facto de o professor ser americano, mas vamos ver no que dá! Já temos uma visita a Tartu, Estónia, com data a definir.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Helsínquia 24 a 26/01/2009

Olá! O fim de semana passado foi muito especial. Gostei muito, mesmo. Segui para Helsínquia logo de manhã muito cedo. Tive a fantástica experiência de ver o nascer do Sol a bordo, enquanto atravessava o Golfo da Finlãndia. Fui num barco diferente mas no fundo eles são sempre muito parecidos.
Chegado a Helsínquia fui ao Kiasma, o museu de arte contemporãnea de Helsínquia.
Entrada para o Kiasma
Gostei bastante. É pequeno e tem especialmente representada arte finlandesa. Acho que já começo a perceber porque é que os estudantes Erasmus que conheci em Lisboa me dizem sempre tão bem do Museu Berardo: é enorme, mesmo comparando a outros de grandes cidades europeias e tem uma enorme colecção, com obras tanto de artistas portugueses como internacionais.
Bem, fiquei com a sensação de que tenho de investigar mais sobre a arte nórdica, pois confesso que não conhecia nenhum dos nomes (shame on me!) e achei a grande maioria muito interessante. Gostei muito de um vídeo de Marja Kanervo, que mostrava o processo de execução de uma espécie de mural. Mas a obra é o vídeo. Também gostei muito das esculturas, grande maioria minimalistas, bem ao gosto nórdico. Se algum dia visitarem esta cidade, vão perceber o que digo.
Apesar de ser uma cidade muito fácil de nos deslocarmos a pé, pois é pequena e está tudo muito pensado para isso (para além, também, de os transportes serem caros como tudo!), é fria a vários aspectos: o tempo em si, como podem vr pelas fotos de exteriores, mas também porque a arquitectura é muito limpa, muito recta, não se encontram cores muito fortes nem barroquismos. É tudo muito funcional. Isto fez-me também pensar no impacto que toda esta funcionalidade e frieza tem nas pessoas. Até agora sempre achei que era pela simplicidade que a arquitectura se devia reger. Acho que mantenho a ideia, mas de uma forma muito diferente. É que percebemos que não há grande coisa a alegrar as ruas e acredito que a recorrente ausência do Sol altere de facto as pessoas. É este tipo de conclusão que acho, só se sente e se alcança estando fora, num ambiente completamente diferente, e esse tipo de observações estão a mudar-me na minha maneira de observar a nossa própria cultura. São todos estes pequenos aspectos que nos moldaram como um povo muito hospitaleira, bem disposto, caloroso, que gosta de beijar as pessoas na cara, mesmo que nos cumprimentemos pela primeira vez, se quisermos sair de casa saímos, sem ter de nos preparar com cachecol, meias e gorro e, acreditem, aqui não dá mesmo para escapar a isso. Até eu que odeio usar gorros e chapéus já me habituei. Por terras estónias também se diz que "Não há mau tempo, mas más roupas" e é completamente verdade.
Bem, para não fazer um post por cada dia deste fim-de-semana, fiquem também a saber que assisti às comemorações do início de ano chinês em Helsínquia, outra situação para relembrar, não que tenha sido especialmente memorável pela magnitude ou o que quer que seja, mas porque mais uma vez me imaginei no mapa, olhei para mim, vestido até à cabeça, no meio da neve, a assistir a esta comemoração sob a forma de pequena feira em Helsínquia, bem perto da estação central de comboios (Rautotientori)...enfim, não sei explicar. Havia comida, horóscopos chineses, medicina tradicional e escultores chineses a esculpir no gelo, pena não ter visto o resultado...
Música chinesa um pouco finlandesa...
Bem, para não me alargar muito, passei também pela igreja luterana, símbolo da cidade, não sei muito bem porquê mas isso não é comigo, nem quero denegrir a imagem da cidade!
A Catedral Luterana
Uma coisa muito chata em relação a Helsínquia é que se quiserem jantar a um Domingo depois das sete horas, como as pessoas normais fazem, só tens como opção o McDonalds, um bazar indiano com comida rápida ou o restaurante mais caro da cidade. Fiquei-me pela segunda opção, mas o que me chaeou foi que tive de andar ás voltas durante imenso tempo!
No Domingo andei pela baixa da cidade, pelo porto e fui também á catedral ortodoxa.
A Catedral Ortodoxa
Apesar de ter sido um agradável fim-de-semana, devo dizer que a cidade não é assim tão bonita e lembrei-me muitas vezes de ti, Fred, quando uma vez me disseste que a Tallinn talvez fosse difícil vires-me visitar mas a Helsínquia...pois, fica a saber que Tallinn é uma das cidades mais bonitas que conheço e que está a milhas de beleza de Helsínquia, amigo! Fica então o convite a todos os que me quiserem visitar! Já estavam todos convidados mas fica aqui publicamente o convite!
A viagem de regresso foi muito engraçada, talvez a que mais gostei, das três que já fiz pois havia música ao vivo a bordo e velhotas a dançar aquilo que devia ser música (talvez popular, para não dizer pimba) estoniana ou finlandesa.
Chegado a Tallinn, cansado que estava, pensei que ia dormir mas não: a Anu tirou-me de casa à uma da manhã para irmos ver as esculturas que estavam no Kadriorg, em gelo, também relativas ao novo ano chinês.
Respeitosamente cumprimentei o Dragão, meu signo chinês!
Foi mesmo divertido e cansativo pois ficámos montes de tempo à guerra de neve e a correr feitos loucos pela cidade a atirar neve... assim pode parecer algo estúpido mas foi mesmo porreiro! Estou também a gostar muito de viver com ela, damo-nos muito bem e é fixe ter alguém estoniano para nos mostrar certo tipo de coisas que ou não sabemos ler nos cartazes (as esculturas de gelo, e o meu horóscopo chinês, junto á escultura) ou que não vêem nos mapas ou guias de viagem.
Curioso o facto de por vezes a cidade ser mais colorida à noite do que de dia!

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Riigikogu 23/01/2009

Olá!
Desculpem, atrasei-me um pouco nos posts, mas os motivos foram bons, aliás, muito bons! Mas vamos lá por ordem nisto!
Na sexta-feira a turma de estoniano foi ao parlamento da Estónia, em Tallinn (Riigikogu). Fomos recebidos por uma deputada do partido social-democrata estoniano, que nos falou de fronteiras (sabiam que as fronteiras entre a Estónia e a Rússia ainda não estão completamente definidas? Uma parte a sudeste é ainda ambígua e ambos os países a reclamam, como é óbvio), falou-nos também da relação com a Rússia, especialmente, e da política deste país báltico. Curiosamente ainda nesse dia, tinha falado com a Kai (a professora da língua...aquela fixe, de que gosto e que mudei de turma!) sobre a relação da Estónia com a Rússia e com os nativos destes dois países, isto é, russos nascidos na Estónia - os que causam, segundo os estonianos (não quero tomar partidos muito vincados) - mais problemas. Foi uma conversa bastante interessante pois pela primeira vez me apercebi realmente pelo que os estonianos passam.
A questão, é que a Estónia só é independente desde 1991 ("para mais informações consulte:" http://pt.wikipedia.org/wiki/Estonia) e portanto há ainda residentes russos, principalmente as camadas mais idosas, que, mesmo nascendo aqui, reconhecem como seu país de origem a Rússia, onde nasceram de facto, pois isto aqui era Rússia, mas já não é. Da mesma forma que se recusam a mudar de casa, pois nasceram nestas cidades. Aparentemente, nada de especial, a não ser o facto de se recusarem por norma a falar o estoniano, obrigado portanto à existência de escolas em russo para as suas crianças e reclamando o russo como segunda língua oficial. Os mais radicais acham mesmo que isto aqui devia passar a ser de novo Rússia. Esta divergência de opiniões leva a conflitos sociais com alguma gravidade, como a chamada "Noite de Bronze", em que o centro da cidade foi gravemente vandalizado pois a revolta pró e contra a retirada de uma estátua (de bronze), evocativa dos soldados russos mortos em batalha a isso levou, visto que o acesso à estátua foi interdito, devido à sua constante vandalização. Em assuntos mais prosaicos, temos por exemplo, condutores russos de autocarro que, mesmo trabalhando para a empresa de transportes de Tallinn, se recusam a falar estoniano, ou a mulher do supermercado que lhe segue o exemplo. Tudo isto leva a um certo desconforto entre as pessoas. Sorte a minha que ainda não distingo uma língua da outra! O que é certo é que noto que os estonianos são um povo algo patriótico e que mostram sempre um sorriso sempre que, pelo menos os cumprimento e agradeço na sua língua, pelo que esse aspecto deve ser algo sensível para eles.
Bem, para não me alongar muito, curioso o facto de ter gostado mais de falar com a deputada do que com o guia que nos mostrou o parlamento, suas salas e afins, pois falava para o seu enorme cinto GUESS e para as paredes, não se preocupando se estávamos a ouvir ou não, bem, só estando lá é que perceberiam. O edifício, para mim, foi uma novidade pois mostrou-se muito simples anível arquitectónico, mais parecendo um hospício de luxo do século passado do que o parlamento. Num dos corredores, chamou-nos no entanto a atenção para um aspecto engraçado que foi um cruzamento de corredores em cujos cantos, se nos virássemos para a parede e sussurrássemos mesmo muito baixinho, no canto oposto ouvir-nos-iam com a maior nitidez (fogo, hoje estou a falar caro!). Pode não parecer nada de especial mas depois, para mim, foi o aspecto mais curioso do edifício.
Henna e Nina. Que chatice, happy hour: meio litro de cerveja pelo preço de 33cl!
Depois do Riigikogu, seguimos para um belo pub, onde jantámos, seguindo de novo para outro, algo afastado do centro da cidade, onde estávamos, com música ao vivo, e o resto já sabem...õlu, conversas, õlu e enfim...

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Bowling & Kompressor 20/01/2009

Não, este não sou eu a escorregar! Parece mas não sou! Olá! Acabada a aula de estoniano (com a nova professora), seguimos para o bowling, perto do centro histórico. Apesar da pouca experìência (quase nenhuma, há que dizê-lo), não faltou animação, um bolo de queijo com o qual almocei, lanchei, jantei e ceei, umas quantas cervejas (õlu) e pouca pontaria. O pessoal esteve bastante animado e foi uma experiência engraçada. Há bowling em todo o lado, mas porque não fazê-lo em Tallinn?!
Apesar do bolo, seguimos após a nossa estafante jornada para o famoso restaurante estoniano Kompressor, onde jantei pela primeira vez em Tallinn e onde voltei com muito prazer. Apesar de já não ter espaço para mais comida, juntei-me à conversa e recusei, portanto, aquelas que são chamadas "as melhores panquecas da Europa". Relembro que as panquecas são um prato típico estoniano, portanto o melhor restaurante do referido alimento também teria de estar nesta cidade. Ainda no bowling conhecemos um espanhol, um polaco e uma alemã que já cá estão desde o 1.º semestre que se juntaram a nós no jantar. Quer dizer...eu fiquei pelas õlu...

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Eesti keele tund, Lição 2, 19/01/2009

Esta é uma canção infantil, bastante comum por estas "bandas". Fez-me lembrar o "Snow is hot/ No it's not...", para quem sabe o que é e por que passei. Ainda assim, esta diz:

Bom, bom, bom, bom dia!

Olá Tiit, olá Mai.

Bom, bom, bom, bom dia!

Olá Terra, olá grande céu.

lol

É ridículo, eu sei, mas tive que partilhar esta magnífica canção convosco, pois só agora descobri as maravilhas que o CD anexo ao meu livro contém. O livro, há que referir, é para alunos do primeiro ano, por isso, como devem calcular, não se espera grande complexidade linguística, nem sequer intelectual.

Tere, tere, tere, tere hommiku....

domingo, 18 de janeiro de 2009

Mercado Russo 18/01/2009

Hoje levantei-me mais cedo e fui com a Anu ao mercado russo. É uma espécie de Feira da Ladra estónia, mas com artigos em 1ª e 2ª mão, comida, roupa, mercearias e tudo o que se quiser encontrar. Gostei especialmente da enorme panóplia de artigos soviéticos, tipo pins, chapéus, casacos, posters, brinquedos do séc III a.C. (lol), loiças e decoração. Vou voltar la para a semana e depois já vos dou mais novidades,talvez consiga tirar umas fotos. Comprei um daqueles chapéus que aqui se usam muito, com umas abas e um reforço para a testa, sabem? Foi bastante barato, pois é em segunda mão (já está a lavar) e a Anu ia á procura de uma câmara fotográfica, mas não quis comprar logo à primeira tentativa. Depois da caminhada, fomos almoçar ali nas redondezas, num pequeno restaurante muito acolhedor, que poderia ter sido a casa de alguém com umas mesas a mais. Pedi sopa de queijo fumado com camarão (parece estranho...e é!) Ah! Acompanhado com vinho quente com frutos secos e canela e algo mais, mas não me recordo. A seguir comemos panquecas de peito de frango com queijo e salada (muito boa). Curiosamente, as panquecas são uma espécie de prato típico, pois há imensas variedades e vários restaurantes as servem. Um deles é o Kompressor, onde também já estive e que, segundo consta serve as melhores da cidade, mas estas não ficaram atrás!
Como bons estonianos que presam ospratos típicos e não se fartam deles, terminamos a refeição com uma panqueca com doce de morangos frescos. O pormenor frescos foi bastante considerado pois nunca tinha provado um doce a saber tanto a morangos.
Depois da refeição, que ainda durou bastante, fomos passear à velhinha cidade (Vana Linn). Pelo caminho não pude deixar de registar esta magnífica frase que dá nome a uma peça de teatro... O julgamento fica ao vosso critério!
Aqui estou eu mais uma vez, a aproveitar o facto de ter quem me fotografe pois esse tem sido um dos meus problemas quando ando por ali a passear sozinho: não tenho quem me fotografe nos sítios. Mas hoje consegui! E valeu por todas as outras vezes, pois tirámos imensas fotos.
Mais uma vez...Desta gosto especialmente pois atrás de mim está o edifício de que mais gosto aqui em Tallinn.
E, para terminar, eu mais uma vez, mesmo por baixo da placa que indica a tão velhinha farmácia que ontem referi.
Por hoje nada mais a registar...
Beijos e abraços e boa semana amiguinhos!

sábado, 17 de janeiro de 2009

Sábado, 17/01/2009

Hi again! Espero que ainda não se tenham fartado de "me" ler e ver as minhas imagens, pois vou continuar a actualizar o blog regularmente!
Hoje, Sábado, decidi aproveitar o belíssimo dia que o S. Pedro proporcionou à cidade e fui para o centro fotografar os monumetos mais emblemáticos pois, apesar de já conhecer a maioria deles (pelo menos de assar por lá), de alguns ainda não tinha fotografias decentes. Hoje esteve um dia como quase não há igual. Frio, mas um céu limpo e azul que só me fez lembrar o clima português.
Assim sendo, comecei pela Praça Raekoja,
centro da vida desta cidade, habitat de um dos monumentos de que mais gosto, confesso, nem se bem porquê, a Town Hall Tower, que já mostrei já mostrei num dos posts anteriores, mas, para que saibam:
Digo não sei porquê pois não é o edifício mais vistoso ou exuberante da cidade mas é sem dúvida um dos mais emblemáticos.
Apesar de tudo tive azar pois, como disse, já conheço os edifícios por fora e tinha planeado visitar o seu interior mas estavam quase todos fechados. O Town Hall Tower tinha apenas uma pequena exposição a decorrer na cave, que não visitei. Também não faltará tempo pois a aventura ainda agora começou!
Atravessei as antigas muralhas da cidade, que delimitam a cidade velha...
...E cheguei à catedral ortodoxa de que já vos falei anteriormente mas que ainda não tinha fotos (onde assisti à celebração do Natal ortodoxo, por acaso). Este é um dos edifícios mais exuberantes, coloridos e orgânicos da cidade. Há que ter também em conta que não é representativo da arquitectura tradicional da Estónia pois, como devem calcular, foi construída pelos russos, aquando da sua ocupação. Na verdade há uma espécie de amor-ódio, acho, em relação a este edifício, um pouco como o Palácio da Cultura de Varsóvia, símbolo da arquitectura e da presença soviética naquele país, mas que se tornou no símbolo da própria cidade. Apesar de tudo a Alexañder Nevsky não é tão emblemática como esse palácio de Varsóvia.
A poucos metros desta, está Toompea, na verdade,a igreja dá o nome a esta parte da cidade velha. Um edifício bastante bonito, talvez a mais importante igreja na cidade e, consequentemente na Estónia. Acredito que sim, mas estava fechado também...Ainda assim vale a pena ir lá pois tem um miradouro com vista para a parte ocidental da cidade e para o báltico também.
Descendo pela Pikk Jalg (Perna Curta, ainda ninguém me soube explicar qual a história, mas achei engraçado de referir), chega-se à Olevisti Kirik. Uma bela igreja que já foi o edifício mais alto da Europa (pelo menos, não sei se do mundo...). Actualmente não impressiona ninguém pois todos nós conhecemos muito mais altos do que este, mas para a época foi, concerteza impressionante. Também fechado. Queria encher este post de história, fui, aliás, para a cidade afimde entrar nos sítios para vos poder contar algo sobre eles, mas não foi mesmo possível.
Passei por uma galeria muito gira que depois posso mostrar fotos, mas só quando lá estiverem trabalhos meus expostos! lol, vou pelo menos tentar, pois é uma galeria muito bonita, bem no centro e, depois decomeçar a trabalhar aqui em Tallinn, vou lá mostrar o que fiz para expor. Ou quem sabe, exponha algo que já tivesse feito aí, que alguém me traga...Sim, era uma hipótese... E depois quem sabe, expor o que fizesse cá, como uma forma de mostrar o que um sítio pode dar a um artista e o que esse sítio altera nessa pessoa...a pensar!
A cidade velha não é grande, mas a caminhada abriu o apetite. Apesar de haver aqui a as mais variadas opções de cafés, não consegui resistir e voltei ao maravilhoso café onde estive há dias, para saborear aquele maravilhoso chocolate quente. Não imaginam! E os bolos têm um aspecto!
Bem, quase paredes meias com esse café ( o Kehrweider), está a mais antiga farmácia da Europa.
Apesar de não ser a minha especialidade, lembrei-me de entrar para tirar uma fotos, para mostrar especialmente à Tatiana, pretendente a cientista maluca. Achei que ias gostar de ver!
Para minha surpresa, a farmácia ainda funciona (pensei que fosse tipo museu da farmácia ou algo do género) e tem exposto desde utensílios muito antigos, fórmulas (que devem ter coisas estranhas, tipo alquimista, mas o meu estoniano aina não me permite descodificar tal informação), a ingredientes (vi lá os típicos frascos com animais e plantas dentro de um líquido estranho, talvez formol), entre outras coisas.
Foi um passeio agradável, mas um pouco aquém do que eu queria pois era minha intenção entrar nos edifícios, mas enfim.
Fui então às compras e, para que fique mais um registo do que aqui por casa se come e vive, no geral, ficam estas fotos do nosso maravilhoso jantar, completamente inventado e confeccionado aqui pelo je, muito bem acompanhado pela Anu, minha colega de casa, de quem gosto muito e pelo abençoado vinho tinto (punane vein, engraçada a palavra punane = vermelho).
Abreijos para todos
Tervi Seks! (não sei se está bem escrito, confesso, mas pelo menos é assim que aqui se brinda. A saber!