terça-feira, 31 de março de 2009
Os meus desenhos
terça-feira, 24 de março de 2009
Copenhaga 21 e 22/03/2009
terça-feira, 17 de março de 2009
Kodu
Pois é, o CD que vinha com o meu livro de estoniano continua a surpreender-me!
Aqui vai a tradução possível:
A casa da maçã é a macieira,
A casa da pera é a pereira,
A casa da cereja é a cerejeira,
A casa da abelha é a colmeia.
A casa do sorriso não é uma àrvore,
A casa do sorriso é a boca de uma criança.
Não é giro!?
Fiquem bem! Sorriam!
sábado, 14 de março de 2009
Gediminas Akstinas Workshop
Alguns tópicos, pois não quero explicar o que para mim quer dizer, apenas sugerir:
Subir
Vazio
Neve
Branco
Paisagem
Revelação
Estar longe.
Estar fora de casa
Sentir que não estou em casa
Encontro
O meu trabalho (madeira, baldes, neve, banco e papel de arquitecto).
Basicamente acho que também tem haver com o trabalho que tinha exposto no posto dos correios pois é sobre isso que ando aqui a trabalhar, tanto de facto, isto é, estou a desenhar sobre isto e, por outro lado, a pensar e recolher informação para, com ela fazer uns trabalhos que estarão numa exposição individual que pretendo fazer em Portugal pois, para além de não ter tempo para a fazer aqui, no final também teria pena de deixar os trabalhos para trás, por isso, decidi estar mais a pensar e depois, quando voltar, trabalhar no duro, por as mãos na massa!
Houve propostas de que gostei e no fundo, o melhor disto foi ver as linguagens de cada um.
O professor junto do trabalho da Scilla, um dos que gostei mais.
Aqui está o trabalho de uma alemã que vi pela primeira vez, pelo que não me lembro do nome. Confesso que estava com medo de estar ali pois ela põs um secador de cabelo ligado à corrente no meio daquela neve toda!
Partilho então outra experiência!
Até breve
quarta-feira, 11 de março de 2009
11/03/2009
Numa casa portuguesa fica bem
pão e vinho sobre a mesa.
E se à porta humildemente bate alguém,
senta-se à mesa co'a gente.
Fica bem essa franqueza, fica bem,
que o povo nunca a desmente.
A alegria da pobreza
está nesta grande riqueza
de dar, e ficar contente.
Quatro paredes caiadas,
um cheirinho á alecrim,
um cacho de uvas doiradas,
duas rosas num jardim,
um São José de azulejos
Mais o SOL DA PRIMAVERA,
uma promessa de beijos
dois braços à minha espera...
É uma casa portuguesa, com certeza!~
É, com certeza, uma casa portuguesa!
No conforto pobrezinho do meu lar, há fartura de carinho.
A cortina da janela é o luar,
mais o SOL que bate nela...
Basta pouco, poucochinho p'ra alegrar
uma existéncia singela...
É só amor, pão e vinho
e um caldo verde, verdinho
a fumegar na tigela.
Quatro paredes caiadas,
um cheirinho a alecrim,
um cacho de uvas doiradas,
duas rosas num jardim,
um São José de azulejos
Mais o SOL DA PRIMAVERA,
uma promessa de beijos
dois braços à minha espera...
É uma casa portuguesa, com certeza!
É, com certeza, uma casa portuguesa!
Olá!
Tinha o Media Player em Aleatório e apareceu-me, sem esperar esta tão conhecida canção. Decidi então publicá-la, como forma de mostrar muitas das coisas de que sinto falta. Especialmente o "Sol da Primavera" e a hospitalidade e simpatia do nosso país, à beira-mar (e muito bem) plantado. Devo dizer que começo a sentir a falta de alguns pequenos pormenores que fazem toda a diferença na nossa relação com as pessoas e que aqui não se sentem. Certo que são diferenças culturais que é interessante (e importante) observar, mas hoje, mais do que nunca, sinto a falta da simpatia e do calor que nos caracteriza. Por isto é que acho que é e será tão importante para mim vir para um país tão longe e tão diferente: como forma de perceber e dar mais valor a todas as pequenas coisas do dia-a-dia que me fazem falta. E o Sol é definitivamente uma delas!
Se fizerem Erasmus, aconselho vivamente que o façam num país bem longe e bem diferente do nosso, pois começo a chegar à conclusão que não estamos assim tão mal, acreditem.
Estou a apreciar a viagem e a experiência e, se eventualmente este post pode parecer um pouco triste, no sentido em que estou com saudades, o que é facto é que sinto isto como uma das coisas mais importantes por que passei e poucas experiências nos marcam tanto!
Beijinhos e abraços