quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Escultores, Oasis, Tartu 3/2/2009

Bem, ontem fui ao departamento de escultura, afim de começar a organizar o que vou fazer aqui. Conheci então um dos artistas residentes naquela grande casa, que, de facto não é uma faculdade, mas antes uma casa com ateliers de artistas. Conheci este casal, que foram muito porreiros. Tivemos a falar das cenas que eles já fizeram, como fazem, tive conhecer os ateliers e até houve tempo para um cafezinho. Há que notar que esta hospitalidade não é muito vulgar por estes lados. Como disse, não que sejam mal-educados, mas têm o seu jeito. Não dá para explicar. Enfim, fui convidado para o atelier de Verão que eles têm no interior da Estónia. Algures perdida numa terriola. Pareceu-me bue porreiro. A mim, fez-me lembrar um pouco o que experimentei na Polónia, no sentido em que são pessoas já com a sua idade, que vivem disto e que trabalham em zonas algo remotas. Parece-me mesmo porreiro pois ando mesmo curioso por conhecer o interior, as terrinhas, as pessoas da Estónia. Bem, para vocês pode parecer algo comum ou não assinalável, mas o facto de a senhora me ter dado uma pequeníssima escultura em gesso, fez-me perceber como eles devem ser especiais, muito amistosos e simpáticos. Têm de vir cá para perceber o espanto deste gesto. Bem, andei depois sem destino pela faculdade, só a vasculhar o que se pode ou não fazer. Acho que gostava de fazer uma peça para passar a bronze, visto que é algo que nunca fiz. Bem, depois conto! Ao fim da tarde tive a minha aula Oasis. Tivemos a ver um filme que, por acaso já tinha visto nas aulas de estoniano e depois tivemos a falar e a apresentar o nosso "trabalho de casa" que era uma espécie de cartão de visita sobre nós e com o nosso nome. Eu fiquei-me pela folha branca que tinha usado na embaixada para escrever o meu nome naqueles painéis que depois passam o que escrevemos para o computador. Tipo touchpad. Não sei como se chamam e não me apetece ir procurar. Bem, o que aconteceu foi que, devido à falta de experiência a fazer passaportes do pessoal da embaixada em Tallinn (vou ser o passaporte número 1!), tive de repetir o meu nome imensas vezes o que deixou sobre o papel o meu nome tipo gravado e não escrito pois a caneta não escrevia. Achei que isso era identificativo do que faço, tendo em conta que ando bastante interessado no branco (e aqui há muito!) e em coisas aparentemente vazias mas que têm algo a ser observado, como os meus últimos trabalhos que apresentei na faculdade. Bem. Houve quem escrevesse o nome com ketchup, bolachas, em máscaras tribais feitas de cartão, e, o professor cometeu um crime, pois escreveu sobre um dólar americano e é proibido adulterar de qualquer forma, notas. Enfim, foi interessante. Ah! No Sábado vou com a turma a Tartu, a cidade universitária. Vamos visitar uns museus que há lá sobre a vida e cultura estonianas, pois é sobre isso que a falamos na aula. Foi porreiro pois eu queria muito sair de Tallinn no fim-de-semana e ia comprar o bilhete de autocarro bastante cedo. Sorte não o ter feito! Hasta mañana! Eva, Karen e Marajaka
O professor

3 comentários:

  1. Tere
    Minu nimi on Florbela Silva heheheheheh

    Já posso comentar os teus blogs, pena que para isso tenha aqui uma página sem ter nada de válido para dizer lol
    Tenho tanta curiosodade e tantas perguntas...

    o melhor é ir ter contigo um dia destes heheheheh.

    Quanto à tradução do teu texto : Ma ei saa lähtetekstist aru
    mas fica a nossa :

    sõprus


    parimad soovid :-)

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  2. Tere também para ti já viste o meu coment na aula de tiro?

    Madalena

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  3. João!!! Esses ateliers e essas esculturas só me deixam com a certeza que estas a gostar!!! Quando regressares, vou exigir aulas de estoniano presenciais porque isto assim é mais dificil!!! lolol

    hugssss com saudades
    P.S: No sábdo vi sabes quem??? a TIXXA!!!! lolol

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